O Rosto da Cidade
by on Março 31, 2017 in De rua em rua

São sonhos que vagueam no chão que percorro
Vozes que perseguem um silêncio de querer partir
São ventos, tantos ventos que anseiam a paz.
E de repente um silêncio se faz ouvir
E de repente a tua voz se faz sentir

São nuvens que nascem num céu delicado
Trazendo a luz antes da noite existir
Por dentro do nosso abraço demorado.
E de repente um silêncio se faz ouvir
E de repente a tua voz se faz sentir

Um veleiro que passa na vida adiada
Suspirando no dia uma última aragem:
– Fiz do teu olhar o meu porto de chegada.
E, nesta tarde quente, breve e agitada
Vejo na tua alma a minha própria imagem.

 

 

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