Novo disco UMA NOITE EM LISBOA – ao vivo no Teatro São Luiz – NOVEMBRO DE 2023
Ruas e Memórias é o terceiro álbum de Marco Oliveira.
Gravado nos estúdios Valentim de Carvalho entre 4 e 18 de Novembro de 2019, permanecerá como a última produção musical em estúdio de um dos mais importantes artistas da cultura portuguesa: José Mário Branco.
Editado em Maio de 2021, Ruas e Memórias foi considerado um dos melhores discos do ano pelo jornal Público.
Dividido em duas partes – azul claro de dia e azul escuro de noite (versos de Ary dos Santos) — o álbum inclui fados tradicionais com a poesia de Manuela de Freitas e Ana Sofia Paiva, também responsáveis pela produção artística, e vários temas originais.
José Mário Branco, além da produção, assina os arranjos e a direcção musical de Ruas e Memórias.
Com Ricardo Parreira na guitarra portuguesa e Carlos Barretto no contrabaixo, este disco, propõe uma narrativa poética
e musical na primeira pessoa, através do quotidiano de uma cidade em constante impermanência.
Uma dedicatória de amor a Lisboa.
“(…) uma melancolia que está presente em Ruas e Memórias, excelente trabalho de Marco Oliveira com José Mário Branco, acabado horas antes de este nos deixar.
É um disco que percorre Lisboa com um olhar de amargura e perda, mas também de renovação (…)”
Nuno Pacheco in Ípsilon, 24 de Dezembro de 2021
Marco Oliveira é um cantor e compositor com raízes no fado.
Com três álbuns editados – Retrato (2008), Amor é água que corre (2016) e Ruas e Memórias (2021) – actuou em teatros e festivais por todo o mundo: Espanha, França, Suíça, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, República Checa, Polónia, Arábia Saudita, Rússia, Cabo Verde e Estados Unidos são alguns dos países que fazem parte do seu percurso.
Marco Oliveira nasceu em Lisboa em 1988. É um cantor e compositor com raízes no fado.
Desde sempre se ouviu e cantou o fado na sua casa de infância e cedo nasceu a sua paixão pela canção de Lisboa. Enraizado na cultura e na vivência da música tradicional da sua cidade, estudou guitarra clássica no Conservatório Nacional e frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É de todo este cadinho de ensinamentos que desponta a sua pluralidade artística enquanto autor, cantor e músico.
Com apenas 9 anos, Marco Oliveira estreia-se no programa da Rádio Renascença, “Lugar aos Novos”, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos em 1997.
No ano seguinte, com 10 anos, ganhou o primeiro prémio de Juvenis na Grande Noite de Fado no Coliseu dos Recreios, e em 2004 conquista o primeiro lugar na categoria de Seniores na Grande Noite de Fado no Teatro São Luiz.
Entretanto, sentindo necessidade de aprofundar a sua ligação à música, começou a estudar guitarra clássica aos 13 anos, no Instituto Vitorino Matono, em Lisboa.
Aos 15 anos continua as aulas de guitarra no Conservatório Nacional de Música no Bairro Alto.
Em 2008, edita o seu primeiro álbum, Retrato, com produção musical de Ricardo Cruz.
O disco conta com poemas como “Retrato do poeta quando jovem” de José Saramago e “Noite de saudade” de Florbela Espanca. Para além do tema original “Tu sabes lá”, interpreta também alguns fados tradicionais de Alfredo Marceneiro.
Ainda durante este ano, recebe o Prémio Francisco Carvalhinho atribuído pela Casa da Imprensa, no Teatro São Luiz.
Em 2009, é convidado para actuar na Turquia, no Kemal Kurdas Culture Hall em Ankara e no Hattusa Orchestra Concert. No mesmo mês, participa no Cross-Culture Festival em Varsóvia.
Um ano depois, integra o projecto “Com que voz”, um tributo aos grandes poetas portugueses produzido pelo guitarrista Ricardo Parreira, do qual surgem convites para alguns dos mais importantes festivais de cidades europeias como Bruxelas, Ghent (Odegand Festival), Antuérpia, Vilnius e Praga.
Em Janeiro de 2013, inaugura o ciclo Há Fado no Cais com um concerto no Centro Cultural de Belém, com produção do Museu do Fado e EGEAC.
Inaugura também a casa de fados Maria da Mouraria, antiga casa da mítica figura da história do fado Maria Severa, onde passa a ser artista residente a convite do fadista Helder Moutinho.
Em Junho de 2014, recebe o convite do cantautor italiano Vinicio Capossela para interpretar os temas Joana Francesa de Chico Buarque e Estate de Bruno Martino no concerto de apresentação do seu disco Rebetiko Gymnastas no Teatro Tivoli.
Em dezembro de 2015, apresenta-se em concerto pela primeira vez na Rússia, no Art-Kafe Durov em Moscovo, e no Chaplin Hall em São Petersburgo.
2016 é o ano de Amor é água que corre, o seu segundo álbum.
Gravado nos estúdios Namouche por Joaquim Monte, com a colaboração de Ricardo Parreira na produção musical e, também, na guitarra portuguesa, Amor é água que corre revela-se um disco de autor e conta com convidados distintos como o fadista António Rocha e o grande guitarrista Ricardo Rocha, que assina ainda a melodia de Fado da Madre de Deus no tema O bem do mal.
Inclui ainda arranjos e orquestração de Tiago Derriça.
“Um disco urbano e tão genuíno que nos leva a crer que as tradições não morrem: transformam-se, reinventam-se e são sempre fruto de grandes revoluções e actos de amor. ”
António Pires in O Fado.pt
Ainda em 2016 recebe o convite para integrar o projecto “Fado Barroco” com o grupo Os Músicos do Tejo no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian ao lado de Ana Quintans, Ricardo Ribeiro, Marcos Magalhães e Miguel Amaral. O concerto é editado no ano seguinte com o nome “From Baroque to Fado” pela prestigiada editora Naxos Records.
2017 foi um ano intenso com visitas à Letónia numa ida ao Riga Jazz Stage, dois concertos na Polónia e ainda duas actuações no Theatre de l’Alliance Française no Festival de L’Imaginaire, em Paris.
Em Fevereiro de 2018 actuou no ciclo “Songlines Fado Series” em Londres.
Em Março apresenta o espectáculo A Alma Encantadora das Ruas, em Lisboa no Teatro São Luiz, com Ricardo Parreira na guitarra portuguesa, Carlos Barretto no contrabaixo, Diogo Duque nos sopros e Ana Sofia Paiva na narração. Em Abril participa no festival AME – Atlantic Music Expo – um dos maiores eventos de música do mundo em Cabo Verde. Acompanhado por Ricardo Parreira na guitarra portuguesa e Quiné na percussão tradicional, Oliveira apresentou um showcase centrado na cultura portuguesa, entre a música popular e o fado, e ainda um tributo ao cantor cabo-verdiano Ildo Lobo.
Em Maio, Marco Oliveira actua com Os Músicos do Tejo em Madrid na Fundação Juan March.
Em Outubro de 2018 actua em Oeiras no ciclo “Vozes do Fado” no Auditório Municipal Eunice Muñoz e viaja até Paris para um concerto no Théâtre du Garde-Chasse.
Em Novembro prepara-se para uma tour nos Estados Unidos em quatro cidades: Boston, Nova Iorque, Rhode Island e Washington.
Em Dezembro apresenta-se a solo em Copenhaga (Dinamarca) na capela Koncertkirken.
Em 2020 actua em Tenerife no “Festival de Fado das Canárias”.
Em 2021 apresenta o seu terceiro disco Ruas e Memórias com concertos em Lisboa (Teatro da Comuna, Museu do Fado e Teatro São Luiz) e no Porto (Centro Católico de Operários do Porto).
Ainda neste ano é convidado pela Embaixada de Espanha a criar um concerto em parceria com a cantora espanhola Maria Rodés na Casa da Música no Porto.
Em 2022 apresenta-se pela primeira vez em Dublin (Irlanda) com o guitarrista Ricardo Parreira e em Riade (Arábia Saudita) com os músicos José Peixoto e José Grossinho.
Actua também no concerto do Ensemble Aga Khan no Castelo de São Jorge em Lisboa a convite de Ricardo Parreira.
Em 2023 participa na TEMPORADA DARCOS no espectáculo LISBON-KABUL: MUSIC ITINERARIES OF WONDER sob a direcção de Nuno Côrte-Real com apresentações no Teatro-Cine de Torres Vedras, no Teatro Maria Matos e no Largo de São Carlos em Lisboa (Millennium Festival ao Largo).
Em Junho apresenta-se em Barcelona num concerto em parceria com o cantautor brasileiro Márcio Faraco e o compositor espanhol Hugo Arán.
O disco UMA NOITE EM LISBOA gravado ao vivo no Teatro São Luiz será editado em Novembro de 2023.